segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Saudades





Saudades

Saudades! Sim talvez...
E por que não?
Se o sonho foi tão alto e forte 
Que pensara vê-lo até a morte.

Deslumbra-me de luz o coração!

Esquecer! para que...
Ah, como é não!
Que tudo isso, amor, não importe.
Se ele deixou beleza que o conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.

Quantas vezes amor já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar.
Mas decididamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar, 
Mais saudade andasse presa à mim!
                                                     Flor Bela

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